A Fundação Demócrito Rocha (FDR), como parte do projeto Formação de Mediadores de Educação Patrimonial, uma parceria com a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (SecultFOR), apresenta a EXPO PATRIMÔNICA, uma série de conteúdos em diversos formatos: artigos históricos extraídos do acervo do jornal O POVO, vídeos/documentários, filmes, entrevistas, entre outros acervos relacionados à riqueza e à diversidade patrimonial material e imaterial do Ceará.
Você é nosso(a) convidado(a) para caminhamos juntos por essas galerias digitais, nas quais encontrará um breve recorte da experiência imersiva da FDR nesta temática durante 36 anos de atuação no país.
A nossa exposição na modalidade virtual ganha perenidade, podendo ser acessada e também compartilhada, não apenas aos limites do estado, mas a todos os interessados de qualquer parte do Brasil. Você que tem interesse e sabe a importância do patrimônio não pode deixar de passar por aqui.
Visite-nos e, se gostar e lhe interessar, COMPARTILHE e divulgue o que nós temos de melhor.
Publicados no jornal O POVO, a partir da década de 1930, aos primeiros anos do século 21.
A nossa equipe de pesquisa, após uma busca apurada no acervo do jornal O POVO, fundado em 1928, constituindo-se o periódico mais antigo em exercício no estado do Ceará, traz nesta seção alguns artigos e matérias publicados sobre o tema Patrimônio.
Optamos em manter os artigos da maneira como foram publicados em sua época.
“Conhecer para se reconhecer!” é o lema deste que é um dos maiores projetos audiovisuais que versa sobre a história do Ceará e a promoção e preservação de seu patrimônio cultural, histórico e artístico.
Desde 2011, com o apoio de diversos parceiros, a FDR apresentou em seis temporadas a histórias de grandes personagens, nascidos no Ceará ou aqueles que, mesmo sem ser cearenses, deixaram no estado o seu maior legado. São personagens de diversos segmentos: artístico, literário, político, religioso, filosófico, além de manifestações culturais, entre outros.
Ao todo, são mais de 50 documentários que trazem, também às novas gerações, uma provocação para conhecer um pouco mais de sua história e identidade.
Nesta seção, uma amostra desse trabalho, representada por 18 títulos selecionados. Esperamos que apreciem e compartilhem.
A revista Maracajá, suplemento literário lançado pelo jornal O POVO em 1929, por meio de seu editor, jornalista e poeta Demócrito Rocha, com apoio editorial de Paulo Sarasate e Mário de Andrade do Norte e a participação dos maiores nomes cearenses da nova corrente modernista, foi um marco para a promoção dos talentos que despontavam na época.
O jornal O POVO, em seus artigos, seções, colunas já cumpria o papel de veículo agregador e difusor desses autores e artistas dos primeiros tempos da corrente no estado. O Maracajá consolidou esse projeto de expansão modernista – ou “futurista”, como alguns se denominavam – e apresentou esses nomes para o eixo Sul-Sudeste do país, como relataria anos mais tarde uma de suas componentes, a escritora Rachel de Queiroz.
Em 2019, com apoio da SecultFOR e Assembleia Legislativa, a FDR celebrou os 90 anos da revista, por meio da publicação de 6 edições, completamente ilustradas, e de 6 videoentrevistas, contando com a participação de mais de 100 autoras e autores cearenses (ou radicados no Ceará), nos mais diversos gêneros literários e expressões artísticas.
Nesta seção, nosso visitante conhecerá a revista Maracajá e poderá usufruir de sua prazerosa leitura, assim como assistir às videoentrevistas.
Esperamos que curta e, se realmente gostar, compartilhe.
O álbum Fortaleza Ilustrada, iniciativa da Fundação Demócrito Rocha, por meio de suas Edições Demócrito Rocha (EDR), em parceria com a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (SecultFOR), surgiu com o objetivo de celebrar os 295 anos da cidade de Fortaleza (13 de abril de 2021), a partir de divulgação de seu patrimônio material e imaterial, povoando, através da literatura, o imaginário do público leitor, ao mesmo tempo que se pretendia sensibilizá-lo e despertar-lhe o sentimento de pertença.
A publicação (120 páginas, completamente coloridas) reuniu 86 artistas, renomados e iniciantes, entre escritores (romancistas, contistas, cronistas, poetas, cordelistas, dramaturgos, compositores, ensaístas) e artistas plásticos/visuais, quadrinistas e ilustradores que, em pares criados espontaneamente, versam sobre 43 exemplares do patrimônio material (bens tombados provisória ou definitivamente) e imaterial (bens registrados) de Fortaleza.
O álbum é, portanto, um convite para que todos possam cumprir esse roteiro de saudade e de beleza, percorrendo, por meio do olhar desses artistas, seja pelas imagens ou pelos textos repletos de memórias, afetos e mesmo de ficções, os caminhos dessa cidade que nos abriga, nos acolhe, nos reconhece e abraça.
Nesta seção, os visitantes poderão assistir, na íntegra, o documentário em média-metragem A Fortaleza da Cultura (35 min), iniciativa da Fundação Demócrito Rocha em parceria com a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (SecultFOR), que se uniu ao Álbum Fortaleza Ilustrada na celebração dos 295 anos da cidade de Fortaleza (13 de abril de 2021), com o objetivo apresentar ao público as experiências coletivas criativas e criadoras existentes na cidade, despertando a reflexão e o debate sobre a cidade e seu campo e diversidade cultural, o nosso repertório urbano, a preservação de nossas identidades, as manifestações tradicionais populares, em especial, nos bairros da periferia, “os mais ricos espaços de criação de modos de vida e de experimentação estética”. (Fortaleza 2040). Integram esse documentário, o mestre Zé Pio (Boi Ceará)/Barra do Ceará, mestre Kiliano (reisado Nossa Senhora de Fátima)/Barra do Ceará, Bruno Perdigão (Bloco Carnavalesco Luxo da Aldeia)/Mercado dos Pinhões, Zé Testinha (quadrilha Zé Testinha)/Vila União, Edmar Freitas (quadrilhas juninas)/Messejana), mestre Lula e mestra Karla (Capoeiristas da Associação Zumbi Capoeira)/Granja Portugal e Raimundo Praxedes e Janaína Baobá (Maracatu Nação Baobá)/Bela Vista.
Esperamos que apreciem, curtam e compartilhem essas histórias d’ A Fortaleza da Cultura.
“Padre Cícero, o filme” é uma ação de resgate, registro, documentação e formação de acervo literário e audiovisual da produção cinematográfica brasileira, por meio da difusão e relançamento da obra “Padre Cícero: os milagres de Juazeiro”, primeiro longa-metragem colorido do Ceará, filmado em 1975, sendo também o primeiro do gênero ficcional sobre a vida de padre Cícero Romão Batista (1844-1934).
O projeto, apoiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, tem como produtos principais:
De autoria de Raymundo Netto, fruto de pesquisa em banco de dados de jornais e coleta de conteúdo e material em posse dos atores e diretores, que conta os primeiros 50 anos do cinema do Ceará (1924-1974), as biografias breves dos seus principais agentes, produtor Francisco Martins de Morais, diretor e roteirista Helder Martins de Moraes e a produtora executiva Elvira Sá de Morais, a história do filme em si, a ficha técnica e algumas fotos ilustrativas da época, e, anexo à obra, em simulação fac-similar, o roteiro original do filme. Ao todo, mais de trezentas notas complementam a pesquisa histórica da obra;
Em formato original, de autoria do ilustrador gaúcho José Luiz BENÍCIO, autor de mais de trezentos cartazes do cinema nacional, em especial, no período do Cinema Novo, encartado ao livro;
No primeiro, um documentário de 48min, inédito (legendado), com a participação de alguns atores e membros da equipe técnica do filme e de moradores da cidade de Rosário, sede do set de filmagem em 1975, além de cenas do filme; e, no segundo, o filme original de 1976 e o trailer da época.
Importante ressaltar que o filme, o mais caro produzido naquele ano, teve seu primeiro lançamento em 1976, durante o Festival de Gramado e, posteriormente, no mesmo ano, foi lançado simultaneamente em diversos estados do país, conquistando o Prêmio da Associação de Críticos de Arte de São Paulo, categoria “figurino” (Walden Luiz), em 1977. Sua ficha técnica é invejável, trazendo, em sua produção e elenco, muitos dos maiores nomes do cinema e da televisão da década de 1970, como Jofre Soares, José Lewgoy, Rodolfo Arena, Dirce Migliaccio, Cristina Aché, Ana Miranda (a, hoje, escritora), Nildo Parente e Manfredo Colasanti, além dos cearenses Ricardo Guilherme, Haroldo Serra, Walden Luiz, Marcus Miranda, entre outros.
A Coleção Especiais: patrimônio, cultura e arte se configura como uma grande seleção de registros audiovisuais, agora disponibilizados em formato seriado de revista eletrônica em 20 episódios. Uma parceria original da Fundação Demócrito Rocha com a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (SecultFOR).
Para a execução do projeto, a FDR, além das imagens e entrevistas captadas para acrescer a esses vídeos, utilizou imagens e entrevistas EXCLUSIVAS do arquivo do Canal FDR (anterior TV O POVO) e também disponibilizadas pelo Banco de dados do jornal O POVO.
A série, acima de tudo, constitui um conteúdo videográfico histórico e valioso de revelação de nosso patrimônio imaterial e que fará o(a) visitante refletir: história, jornalismo, literatura, manifestações e expressões tradicionais e populares, dança, teatro, música (instrumental e popular), humor, audiovisual, cultura POP, quadrinhos, artes visuais e muito mais.
Você é nosso (a) convidado(a) para navegar conosco pelas águas, por vezes, caudalosas do tempo e na barca PATRIMÔNICA.
A EXPOSIÇÃO PATRIMÔNICA é parte integrante do projeto Formação de Mediadores de Educação Patrimonial, em decorrência do Termo de Fomento celebrado entre a Fundação Demócrito Rocha e a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza, sob o nº 02/2019.