Letramento Racial para Profissionais da Arquitetura e Urbanismo

Nesse curso você pode desenvolver o pensamento crítico e analítico ao compreender como o racismo estrutural, o pacto da branquitude e o colonialismo moldaram a arquitetura e o urbanismo. Ao mesmo tempo, amplia sua capacidade de leitura histórica contextualizada, conectando passado, presente e futuro das desigualdades raciais no Brasil, e fortalece a habilidade de questionar paradigmas eurocêntricos que ainda sustentam a profissão. Também passa a construir uma consciência social e racial mais profunda, adotando uma postura ética e inclusiva diante da prática profissional e aprendendo a dialogar de forma colaborativa com diferentes áreas e grupos sociais.

Para estudantes e profissionais de arquitetura e urbanismo que desejam compreender melhor como as questões raciais, históricas e sociais atravessam a profissão. Também é voltado para pesquisadoras e pesquisadores das áreas de artes, história, urbanismo e ciências sociais que tenham interesse em discutir a relação entre racismo estrutural, branquitude e práticas espaciais. Além disso, pode ser de grande relevância para professores, gestores públicos, militantes e integrantes de movimentos sociais que atuam na defesa da equidade racial, do direito à cidade e da valorização de referências negras no campo arquitetônico e urbano.

O período de acesso ao curso é de 120 dias corridos, contados a partir da data da matrícula. Fique atento! Esse prazo é contínuo, ou seja, inclui finais de semana e feriados.

Este módulo aborda o impacto do racismo estrutural na configuração das cidades, na formação profissional e no exercício da arquitetura e do urbanismo no Brasil. Com base em uma perspectiva crítica e decolonial, busca problematizar os mecanismos que sustentam desigualdades raciais no campo e destacar contribuições de arquitetos e urbanistas negros ao longo da história.

O módulo 2 aprofunda a importância de não apenas reconhecer a existência do racismo, mas de assumir uma postura ativa de combate a ele, entendendo a diferença entre ser “não racista” e ser verdadeiramente antirracista. O conteúdo discute como escolas, escritórios e organizações ligadas à arquitetura e ao urbanismo podem enfrentar o racismo estrutural, adotando práticas de denúncia, acolhimento e prevenção. Também propõe uma reflexão sobre os comportamentos cotidianos que reproduzem a lógica colonial e mostra como iniciar uma cultura decolonial no ambiente profissional, revisando linguagens, espaços e relações. Por fim, destaca estratégias institucionais que promovem diversidade, inclusão e equidade, apontando caminhos para a construção de organizações mais justas, plurais e transformadoras.