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“Como Nasceu o Ceará?”, de Ana Miranda

Tão belo é o Ceará! É belo de fazer dó! Belo como um maracá E o canto de um rixinó. A partir da lembrança viva e vivida de infância, na qual Ana Miranda e sua irmã Marlui participavam de dramatizações escolares em ocasião de datas comemorativas, a autora nos traz o grande acontecimento, um dos […]

Por Raymundo Netto 28/11/2022

Tão belo é o Ceará!

É belo de fazer dó!

Belo como um maracá

E o canto de um rixinó.

A partir da lembrança viva e vivida de infância, na qual Ana Miranda e sua irmã Marlui participavam de dramatizações escolares em ocasião de datas comemorativas, a autora nos traz o grande acontecimento, um dos maiores e mais bombásticos de toda a antropologia cabeça-chata: o nascimento do Ceará!

Como nasceu o Ceará?, segundo Ana, “pode ser lido e olhado como palco imaginário, lido como apenas um livro ou um texto de teatro, para ser encenado com crianças de uma escola, comunidade, família...” E pode. E deve mesmo.

O texto é narrativo-poético, fragmentado não em capítulos, mas em cenas, imaginada e sugerida a sua representação em jograis. O enredo contempla a nossa história, a partir das belezas e riquezas naturais, de nossos bichos e aves, dos povos primitivos até a chegada dos euro invasores, ambientado no Siará Grande, de céu, terra e mar, “Um sonho que era mais doce/Do que o mel dos palmeirais”.

Ana desenvolveu a grande encenação buscando a “democracia de tipos”, na qual cada personagem tem a sua importância e atuação, independentemente de ser astro, homem, bicho ou planta. Sim, os atores também estampam o ambiente cênico insinuado. O texto de Ana dá vida e fala a todos (crianças-narradores, crianças-índios, crianças-brancos, criança-rei, crianças-velas, criança-sol, criança-lua, crianças-estrelas, crianças-plantas, crianças-bichos e por aí vai), numa composição rica, tão colorida e simbólica quanto as ilustrações a lápis de cor que permeiam toda a obra, encantando, favorecendo a memorização, provocando a segunda leitura, ressignificando, apresentando outro mundo – o mesmo nunca antes observado –, criativo e ordenado de poesia – verbal e visual – que mina das mãos da artista.

Ana, que traz a experiência de jovem avó e a compreensão do universo infantil – tem vários livros infantis de sucesso –, dá a dica: “Estimuladas por um trabalho coletivo, as crianças [os seus pequenos leitores] exercitam também o sentido de organização, associação e de realização em grupo. Tratando de temas relacionados à natureza e cultura locais, experimentam noções de meio ambiente, assim como da história de seu povo.”

Enriquecendo a obra, a autora anexa ao Como Nasceu o Ceará? uma “cronologia dos acontecimentos”, cita os livros de referência e ainda sugere ideias de montagem para peças, sejam elas encenadas num quintal, num adro de uma igreja, na escola “ou no palco mais amplo e infinito e belo, que é o da imaginação.”

Obra indispensável para a formação da biblioteca de nossos filhos e para a escola, contemplando o gosto pela descoberta de nossa história, pela leitura (em especial a da poesia e a dramatúrgica) e uma belíssima oportunidade de introduzir as crianças no teatro.

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